Ipueiras - Ceará
Data da Criação: 25/10/1883.
Idade: 126 anos
População:38.244 habitantes.
Distância da Capital em Linha Reta: 258km.
Distância por Rodovia: 298km.
Vias de acesso à Capital: CE 187, BR 403, CE 257, BR 020.
Toponímia: Lugar raso onde se acumula água.
Variação Toponímica: Desmembrado de Ipú.
Padroeira: Nossa Senhora da Conceição.
Dia: 08/12.
Área: 1.131,7km².
Mesorregião: Noroeste Cearense.
Limites: Norte: Guaraciaba do Norte e Ipú; Sul: Poranga e Nova Russas; Leste: Nova Russas; Oeste: Piauí.
Distritos: Eng° São Tomé, Gázea, Matriz, América, Livramento, São José das Lontras, N. Fátima.
sábado, 10 de outubro de 2009
Igreja Matriz de N. Senhora da Conceição
Cristo de Ipueiras CE
O início de sua construção deu-se no final de 1942, sendo concluído em 1943, para comemorar os sessenta anos da criação do município, portanto treze anos após a inauguração da colossal estátua do Corcovado. Guarda porém o Cristo ipueirense certas particularidades que o distinguem do ícone carioca.
O planejamento requereu do engenheiro prático Pedro Frutuoso do Vale um trabalho de pesquisa e técnica não só de conhecimento do solo, que teve como fundação 15 metros de profundidade, como de moldes precisos para concentrar o concreto e transferir, na época, materiais para o topo de um morro que foi escolhido não por ser o mais alto, mas por ser o mais próximo do centro do município.
Uma estrada que contornava as costas do morro de 120 metros de altura foi aberta e assim começou-se o transporte do material para a base na qual se assentaria o monumento.
O planejamento requereu do engenheiro prático Pedro Frutuoso do Vale um trabalho de pesquisa e técnica não só de conhecimento do solo, que teve como fundação 15 metros de profundidade, como de moldes precisos para concentrar o concreto e transferir, na época, materiais para o topo de um morro que foi escolhido não por ser o mais alto, mas por ser o mais próximo do centro do município.
Uma estrada que contornava as costas do morro de 120 metros de altura foi aberta e assim começou-se o transporte do material para a base na qual se assentaria o monumento.
Pedro Frutuoso concebeu para a criação da obra um desenho que de forma clara distanciaria o Cristo de Ipueiras de outros já construídos. Se a idéia por si só não era original, já que a construção inspirou-se na da imagem feita no Rio, tendo então a mesma posição, de braços abertos abençoando a cidade, não teria no entanto o estilo art-deco no qual foi trabalhado o primeiro.
O engenheiro tirou como modelo traços do ícone da tradição bizantina feito no século XV. O Cristo Pantocrator (do grego "Todo-Poderoso" - imagem logo abaixo).
Seus traços podem ser definidos como: rosto alongado, sobrancelhas arqueadas, olhos grandes e abertos voltados para o espectador, pois não somente nós o contemplamos mas Ele também nos contempla. Nariz longo e delicado, a barba comprida terminando em ponta arredondada. Seu pescoço é grosso e forte, simbolizando que Cristo quer soprar seu Espírito, sua cabeleira é vasta, representando sua sabedoria. A boca pequena indica o silêncio, o que acentua a divindade do Verbo encarnado.
No que toca às vestimentas, o imation (manto) cobre-lhe todo o corpo, representa sua humanidade, já que até os pés são cobertos (o manto arrasta-se pela terra), o chiton (túnica) cobre-lhe os ombros e oculta junto com o manto o peito, fazendo com que o coração embora não visível seja percebido pela expressão facial.
A cor da estátua é e sempre foi branca, tendo como altura 12 metros, distanciando entre os extremos dos dedos 7 metros. Assenta-se sobre um pedestal em forma de morro de 2 metros de cor cinza escuro.
O monumento à noite é iluminado por fortes luzes de tonalidade azul lembrando uma presença divina a velar por toda a cidade.
Durante o dia, pode-se ver em torno um vasto canteiro de plantas de diversas espécies que dão um colorido especial à obra. É conhecido como o horto do Cristo.
Ergueu-se portanto no sertão cearense há sessenta e dois anos um belo monumento em homenagem à religiosidade ipueirense, símbolo da cidade que neste ano comemora seus 126 anos de municipalidade, recebendo a todos de braços abertos, coroando com o esmero da benção o povo cearense, convertendo-se no Cristo dos sertanejos, o Cristo do morro, o Cristo da Caatinga. *PC*
O engenheiro tirou como modelo traços do ícone da tradição bizantina feito no século XV. O Cristo Pantocrator (do grego "Todo-Poderoso" - imagem logo abaixo).
Seus traços podem ser definidos como: rosto alongado, sobrancelhas arqueadas, olhos grandes e abertos voltados para o espectador, pois não somente nós o contemplamos mas Ele também nos contempla. Nariz longo e delicado, a barba comprida terminando em ponta arredondada. Seu pescoço é grosso e forte, simbolizando que Cristo quer soprar seu Espírito, sua cabeleira é vasta, representando sua sabedoria. A boca pequena indica o silêncio, o que acentua a divindade do Verbo encarnado.
No que toca às vestimentas, o imation (manto) cobre-lhe todo o corpo, representa sua humanidade, já que até os pés são cobertos (o manto arrasta-se pela terra), o chiton (túnica) cobre-lhe os ombros e oculta junto com o manto o peito, fazendo com que o coração embora não visível seja percebido pela expressão facial.
A cor da estátua é e sempre foi branca, tendo como altura 12 metros, distanciando entre os extremos dos dedos 7 metros. Assenta-se sobre um pedestal em forma de morro de 2 metros de cor cinza escuro.
O monumento à noite é iluminado por fortes luzes de tonalidade azul lembrando uma presença divina a velar por toda a cidade.
Durante o dia, pode-se ver em torno um vasto canteiro de plantas de diversas espécies que dão um colorido especial à obra. É conhecido como o horto do Cristo.
Ergueu-se portanto no sertão cearense há sessenta e dois anos um belo monumento em homenagem à religiosidade ipueirense, símbolo da cidade que neste ano comemora seus 126 anos de municipalidade, recebendo a todos de braços abertos, coroando com o esmero da benção o povo cearense, convertendo-se no Cristo dos sertanejos, o Cristo do morro, o Cristo da Caatinga. *PC*
Vista aérea do CALÇADÃO DO AÇUDE
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